A Associação RISCOS para desenvolver novas atividades, dinamizar os seus associados e público em geral, à semelhança do previsto na alínea a) do n.º 1, do artigo segundo dos estatutos, criou secções/grupos de trabalhos que, como as previstas delegações regionais, possam agrupar conjuntos significativos de associados que trabalhem o mesmo tipo de temáticas, promovendo um diálogo entre a ciência para o aumento de conhecimento acerca dos atuais e principais riscos, que afetam Portugal em particular e o mundo em geral.

Grupos de Trabalhos:

  1. RIS – Rede nacional para o estudo dos Incêndios florestais e seus efeitos nos Solos
    A ocorrência de incêndios florestais produz um importante conjunto de impactes, dos quais se destacam os efeitos diretos sobre o solo.  Por isso, em diversas instituições, um pouco por todo o mundo e em particular na região mediterrânea, várias equipas de investigadores têm estudado a problemática da ocorrência dos incêndios florestais, sua evolução, recorrência, tipologia e causas, e os efeitos dos incêndios sobre os solos, quer ao nível da remoção de nutrientes, quer ao nível da própria erosão, tentando identificar dinâmicas erosivas e degradativas dos solos sob as condições climáticas atuais e, ao mesmo tempo, têm procurado desenvolver metodologias para reduzir o risco de incêndio florestal e mitigar a erosão e recompor os solos.
  2. MedCat – Medicina de Catástrofe
    A Medicina de Catástrofe é convocada a prestar auxílio e a encontrar soluções na sequência de múltiplas situações adversas para os seres humanos, geradas por fenómenos climáticos excecionais, sismos, conflitos bélicos, catástrofes ambientais e de causa antrópica, cujo impacto e modo de intervenção urge discutir, envolvendo especialistas de diversas áreas, sejam académicos ou operacionais, com o objetivo de partilhar boas práticas, discutir políticas e meios de atuação amplos e diversos, capazes de responder à gestão e prestação de cuidados polivalentes em cenários de multivítimas, desta forma a Medicina de Catástrofe tem como objetivo discutir e partilhar conhecimentos e boas práticas presentes na prestação de socorro, cuidados de saúde, comunicação/informação, apoio social à população em contexto de vulnerabilidade, bem como orientações políticas associadas à prevenção dos riscos
  3. GIER – Grupo de Investigação em Educação para os Riscos
    Uma vez que a RISCOS tem uma forte ligação com a comunidade docente do ensino básico e secundário, propõe-se a formação de uma equipa que trabalhe, em concreto, o ensino dos riscos e das catástrofes na escola, em especial na disciplina de Geografia. Além disso, também procurará estabelecer contactos com outras redes de pesquisa do mesmo âmbito, em que possa haver troca de experiências pedagógicas, tanto na formação inicial, como na formação contínua de professores.